Tablog

Arquivo : setembro 2012

Hamster encarna papel de vilão e… bem, desencarna
Comentários Comente

Editor do UOL Tabloide

Porque todo rato tem seu dia de cão!

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/13292368[/uolmais]

Filmado em algum lugar de Cingapura em junho deste ano, estreou no Youtube com grande alarde e pequeno elenco.

Créditos:
Hamster, como Rato Desleal e Acuado
Dedo, como Arma
Smartphone, como Câmera e Luz


Psy, se eu te pego: por que o webhit “Gangnam Style” NÃO é o novo Teló
Comentários Comente

Editor do UOL Tabloide

Depois que você parar de rever o vídeo abaixo pela 8ª vez, a gente conversa:

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/13242607[/uolmais]

Gangnam style, mas pode chamar de FUTURO DO PRETÉRITO DO POP

Assim como uma legião de Telófilos (sacou?) fez suas versões do “Delícia, delícia”, com resultados às vezes de matar, “Gangnam” também gerou um sem-número de interpretações que só tem aumentado. Logo, “Gangnam Style”, vulgo melhor-viral-de-todos-os-tempos-da-última-semana é “Ai se eu te pego”, pt.2, certo?

Dificilmente. Abaixo, algumas considerações deste Tablog pra contra-argumentar que são coisas distintas:

– Psy, o novo fenômeno da web, é muito mais Tufão que Teló. Não só fisicamente, pelo pânceps sexy, e tal: o cara tem um estilo bastante autoral de se vestir, por mais bizarro que ele seja. Teló se veste mezzo grunge mezzo playboy; dificilmente alguém diria que seu look é ousado

– “Gangnam style”, o clipe, não a coreografia, é extremamente difícil de recriar. Locações, roupas, figurantes, tudo. O clipe do Teló tinha cenas de um show, e… era isso. Não quer dizer que as paródias de “Gangnam” sejam ruins, só não terão o nível de MAGNITUDE do clipe original

– É bem diferente o jeito de Teló e Psy tratarem do mesmo tema, a sedução. (Os próximos parágrafos são um oferecimento do Google Translator) “Gangnam” descreve um cara que MONTA CAVALOS, e parte dessa metáfora pra descrever um amor idealizado, uma menina que seja refinada mas saiba quando sair dos trilhos. Além disso, tem trechos elaborados como “sou um cara muito mais de ideias que de músculos” e “busco uma garota de classe, que curta a liberdade de uma xícara de café” (que diabo…?)

“Ai se eu te pego” é a crônica de um episódio típico, um cara chegando em uma menina sábado na balada. É quase literal (ok, menos a parte da menina matar o cara). De tão simples, sua letra é quase um Ramones do sertanejo universitário.

Sem entrar no mérito de uma letra e outra, entre as duas tem um abismo de distância

– Teló gravou “Ai se eu te pego” em inglês pra estourar lá fora. “Gangnam” nasceu sul-coreano e, pelo menos até agora, não fez essa concessão. Fizeram versões em inglês, mas Psy mesmo estourou numa língua que não é universal

– O clipe e a música do Teló mostram um cara garanhão. “Gangnam” mostra garanhões, mas eles são literalmente uns animais. No que se refere à pessoa humana, o clipe mostra um cara de estilo excêntrico, sensível ainda que nonsense, e sem grilo algum em rir de si mesmo – a começar pela coreografia, mas tem mais coisas. Quantos outros artistas foram cool o suficiente pra gravar uma cena na privada? E de dançar usando uma BERMUDA CÁQUI? Fora que “Gangnam”, segundo seu criador, é um baita bullying com a classe alta sul-coreana. “Ai se eu te pego” é outra coisa.

***

Há mais coisas a serem ditas aí, mas isso serve pra começo de conversa. Se este post fosse muito maior, perigava o auê em cima de “Gangnam” passar antes de você acabar de ler.

Pra encerrar, digamos apenas o seguinte: num mundo justo, “Gangnam” seria a trilha sonora da primavera norte-coreana. E o Technotronic voltaria a fazer show, ressuscitado pela chupinhação bem-sacada que o Psy fez de parte do hit das antigas “Pump up the jam” (reparou?)!


Manchutes Tablog, as manchetes que ainda não são verdade. Mas do jeito que a coisa (des)anda…
Comentários Comente

Editor do UOL Tabloide

Porque Tablog também é esperança, sigamos todos na torcida!

– STF decide que ministros apresentarão seus votos no processo do mensalão em forma de tuítes

– Autora de “50 tons de cinza” nega que tenha se inspirado no céu da capital paulista, há quase dois meses sem chuva. “É sobre uma mulher na seca, mas de outra natureza, sua anta”, diz cordial

– Sono do eleitorado lidera disputa em maioria das capitais, aponta última rodada de pesquiZzzzZzZZ

– Alegando desgaste, Associação dos Comediantes Stand Up vai à Justiça pra proibir uso da piada “Tá Russo, manno” por comentaristas da eleição de SP

– Governo promete ainda este ano pacote pra reduzir o valor do DVD pirata

– Associação das Imagens que Valem Mais que Mil Palavras critica Paulo Coelho por dizer que “Ulysses”, de James Joyce, pode ser resumido em uma tuitada. “O foco da discusão devia ser o Instagram”, diz dirigente da associação

– China e Japão estudam resolver disputa por ilhas em partida de “War”, afirma fonte com trânsito nos bebedouros do poder

– Estagiário da Corte dos EUA propõe que briga Apple-Samsung seja transmitida ao vivo depois do UFC


Desafio de legenda: Abraxxx Obama
Comentários Comente

Editor do UOL Tabloide

Diz-se que, no Brasil, tudo acaba em pizza, querendo com isso mostrar algo ruim.

Lá nos EUA, por sua vez, uma visita de Obama acabou em pizza, mas como esses ianques fazem tudo ao contrário, foi algo bom. Rendeu a foto abaixo, ó:

Saul Loeb/AFP

E aí o Tablog resolveu bolar possíveis legendas pra esta foto. Eis o que saiu até aqui:

“Veja, eleitorado, agora sem as mãos”

“Abraços grátis: você não vai querer largar mais esta ideia”

“Véi, na boa, você é o primeiro que não diz que a minha pulseira SALMÃO é ROSA. Eu fico tão emocionado que… que… PÔ, CHEGAÍ VÉI”

“SÉRIO que você também achou Os Mercenários um filme sensível? Sensacional, tava achando que eu era o único”

“Já abraçou seu político em dúvida sobre invadir o Irã hoje? Amanhã pode ser tarde”

“Obama em alta na disputa presidencial”

“Broda, a amizade é de graça, mas de verdade, não rola fazer fiado essas 20 pizzas aí do seu povo. ABRAXXXX”

Categoria “geeks demais pra maioria das pessoas ver graça, se é que tem

“Aviso de check-in automático do Foursquare: I’m @ Free Hugs, w/some others”

“Você linkou aquele meu vídeo do gatinho… awnnnnnnnnnnnnnnn”

“Eu juro que não falei pra ele do esquema pra baixar do iTunes sem pagar. Quer dizer, acho que não falei”

“Tô falando, isso sempre acontece quando eu tento fazer planking em algum lugar público”

“FINALMENTE alguém além de mim que gastou dinheiro no Second Life. Você é o cara”

 

Quem tiver mais ideias, é só mandar bala nos comments e partir pro abraço.

(história original aqui, pra quem quiser mais detalhes pra se inspirar)


Nossa linda juventude, ou como a música mudou pra dedéu do contratempo do onça pra cá. Arriégua
Comentários Comente

Editor do UOL Tabloide

Do chope com banquinho e violão na tarde de Itapuã até o tchu-tchá dos dias de hoje, há uma distância grande.

Mas repare em um detalhe dos mais recentes sucessos do nosso cancioneiro popular ou, como se diz aqui, hit parade:
“Assim você me mata” (oficialmente conhecida como “Ai se eu te pego”, do Michel Theló)
“Assim você mata o papai” e “Se eu te pego te envergo” (Sorriso Maroto, as duas)
“Se me odeia deita na BR” (Aviões do Forró)
“Quebrou a cara” (Harmonia do Samba)
“Dias de luta” (Charlie Brown Jr.)

Viu?
Todas elas têm alguma menção, velada ou explícita, a atos de violência! Das águas de março que fechavam o verão pra cá, a impressão é que o tempo fechou.

Este Tablog nem vai bater nas teclas de julgar isso bom ou ruim, pra não soar como aquele seu tio que falava “rapaz, que mulherão que era aquela Sophia Loren”. Mas fica a reflexão: que hoje em dia nem só de funk pancadão vive a porradaria na música, ahhhhhhh, isso é.


Nome da bola da Copa: golaço ou na trave?
Comentários Comente

Editor do UOL Tabloide

Este Tablog, do alto de sua função de cornetar, entra em campo com dois cartões amarelos: pô, como assim a bola da Copa não vai se chamar Gorduchinha!

O politicamente correto falou mais alto, talvez?, foi a primeira coisa que ocorreu ao Editor deste Tablog.

Aí veio a internet, que tudo sabe, e explicou que talvez não seja bem isso: é que o nome “Gorduchinha” é literalmente marca registrada do Osmar Santos, pai da matéria. (Não diz lá se outros nomes igualmente tentadores, como Chulipa e Pimba, também foram)

No fim das contas, o nome é só um detalhe, como disse Shakespeare. Mas pelo menos, podiam mudar a grafia da bola da Copa pra Brasuca com ‘s’, em vez do ‘z’. Se não se escreve Brazzzzzzzzzzil, não se deveria escrever brazzzzzzzuca, positivo?

Aí é entregar o jogo pros ianques!